Há quem leve a sério demais certas coisas – e acaba enlouquecendo com isso.
Não podemos levar muito a sério – por exemplo – a fé em Deus. Qual quantidade de fé preciso para me convencer temente a Deus? É possível quantificar? É possível medir? Não.
É por isso que o crente se fanatiza. Como não é possível demarcar o quanto de crença se faz uma crença, ele vai crendo até surtar de tanto crer.
Como Deus não é uma pessoa concreta, ele fica o tempo todo escutando vozes de que sua fé ainda não está de acordo com a vontade de seu criador. Ou seja, ele se torna escravo do caminho que ele mesmo inventou para supostamente se salvar.
Não dá pra levar as palavras muito a sério. As palavras não são as coisas. Enlouqueço se eu resolver procurar a palavra maçã dentro da fruta maçã. Jamais conseguirei enxergar as ideias que tenho dentro do meu cérebro.
É preciso gostar das palavras como outra coisa completamente diferente da realidade. É preciso entender que para ter sentido na vida só crer que crer já é suficiente. Ou seja, não é necessário buscar um objeto para materializar a crença.
Fora isso, é tudo loucura!