Achamos que a verdade do amor é o beijo, a pegada e o sexo. Não é. Tudo isso passa.
A verdade do amor é quando o outro vai embora. É quando não temos certeza se ele foi mesmo para casa, para o trabalho ou para a academia. Isso nunca passa.
Nenhum beijo, pegada ou sexo é igual. No entanto – para todos os amantes – é idêntica a angústia de não saber com quem o outro tanto conversa pelo whatsapp e o que ele tanto visualiza no instagran e no tiktok.
A verdade do amor não é o que vemos, ouvimos e tocamos. A verdade está depois de tudo de físico que experimentamos no outro.
É fácil amar quando tudo está sob nosso controle. Difícil é não se desconpensar quando quem amamos se despede e esquece de avisar que chegou em casa.
A verdade do amor não é a singularidade dos encontros e, sim, a insegurança que é sempre a mesma depois das despedidas.
A verdade do amor não a presença e, sim, a ausência. Somos capazes amá-la?
Evaristo Magalhães – Psicanalista
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