Amar é bom demais e, por ser bom demais, queremos amar mais e mais. Esse é o grande problema do amor. Ele deixa de existir quando o queremos muito.
A questão não é se contentar e nem enlouquecer com o amor. A questão é dar conta de amar o fato de ter que passar todo o tempo do amor entre o amor que se tem e a impossibilidade de querê-lo inteiro.
É seguro que deixaremos de amar se acomodarmos no amor que temos ou se optarmos pelo amor que sonhamos.
Amar seria, então, dar conta de ficar nesse limbo do amor: não caindo na sua rotina e nem pirando no seu tudo. Ou seja, amar é dar conta de não se contentar com o amor que se tem e, ao mesmo tempo, querer – mas sem poder – buscar o amor que se gostaria.
Evaristo Magalhães – Psicanalista
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