Sempre achamos que podemos resolver todos os nossos dilemas amorosos. Podemos – sim – fazer concessões, acordos e combinados com quem amamos.
No entanto, não deveríamos amar o outro apenas nas questões dele que damos conta de contornar. Devemos amá-lo – também – nas suas mazelas que são sem solução. Ou seja, devemos amá-lo aonde ele mais nos perturba.
Só damos conta até o limite em que fica tudo bem. É por isso que passamos horas e horas ao telefone discutindo – em vão – a relação. Queremos amores sem angústias, ansiedades e medos.
Há – no amor – o que nenhuma palavra toca. Não adianta racionalizar, chorar, chantagear ou brigar.
Há o que os amantes só podem carregar um do outro – e sem que isso interfira na relação.
Quem quer um amor sem desavenças – seguramente – nunca saberá amar.
Evaristo Magalhães – Psicanalista
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