Evaristo Magalhães – Psicanalista
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Não é ser um corpo. É ter um corpo. Ter é diferente de ser porque quando temos é porque a coisa nasceu conosco – e temos que tomá-la como sendo nossa.
Nossos corpos possuem sensações que existem independentemente da nossa vontade: temos que ver o que vamos fazer com elas.
Não escolhemos o corpo que temos. Nascemos com ele e, por isso mesmo, ele já nos foi dado programado biologicamente.
O fato de um homem não gostar de ser penetrado em seu ânus por uma mulher, não significa que outros homens não possam ter esse mesmo desejo.
O fato de um heterossexual gostar que sua esposa o penetre, não significa que ele esteja deixando de ser homem ou que seja homossexual.
Jamais conseguiremos mapear tudo do nosso sexo. Seguramente, infinitas performances ainda estarão surgindo a cada novo corpo que vem ao mundo. Freud dizia que nada em nós é mais transgressor que a nossa sexualidade.
Há quem sinta prazer com seu corpo de determinado modo. Há quem sinta de outro. Não existe regra. Cada casal inventa a sua.
Há maridos que gostam de fazer sexo anal com seus esposas e há maridos que gostam que suas esposas lhes façam sexo anal. Qual a diferença? Quem disse que a mulher não pode fazer no homem? Quem disse que a mulher não pode ser ativa? Não seria apenas uma questão de criatividade e cuidado?
Pode tudo no sexo – só não pode violência. Lembre-se: o corpo é anterior à moral.
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