Evaristo Magalhães – Psicanalista
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O quem tem a ver a palavra maçã com a fruta maçã? Em princípio, nada. Tanto que na língua japonesa a palavra maçã possui um desenho completamente diferente do nosso.
É desse intervalo – entre as palavras e as coisas – que não dão conta as pessoas que se dizem donas da verdade.
Quem é o Deus de Deus? Ninguém sabe. Como é possível uma coisa nascer dela mesma? Há quem ache possível!
Muitos vivenciam como loucura o intervalo entre os nomes e os objetos.
Mas, esse intervalo é mesmo enlouquecedor? Não. Porque é exatamente aí que podemos reinventar o mundo e reinventar nossos modos próprios de compreender a vida e as pessoas.
Loucura é fixar-se em um único ponto.
É por não dar conta do buraco que existe entre as palavras e as coisas, que o louco cria um delírio como forma de suplência dessa falta.
Nessa perspectiva, os loucos não são os artistas. Estes, estão abertos ao diverso. Loucos são todos aqueles que acham que a palavra maçã é a fruta maçã. Isso é achar que existe o que não existe. O nome disso é delírio, alucinação, paranoia etc.
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