Evaristo Magalhães – Psicanalista
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Não é de gozar – de verdade – que os machões estão interessados quando vão pra cama com alguém.
Se essas figuras transassem mais com seus corpos e menos com suas cobranças, teriam orgasmos muito mais intensos.
Não é sexo que os machões procuram. Na verdade, estão mais interessados no sentido moral do sexo do que no sexo em si.
Transam mais para provar que são capazes – do que transam de fato.
Usam suas parceiras apenas para se autoafirmarem em suas masculinidades. Quantos não saem da cama felizes apenas porque deram conta?!
Infelizmente, a satisfação de gozar desses sujeitos é mais para o meio em que vivem do que para si próprios. Seus orgasmos estão muito mais para uma espécie de prestação de contas do que para a realização de seus desejos mais íntimos.
Não sabem transar. Transam para, no final, mostrarem para a sociedade que fizeram o que era esperado que fizessem. Se satisfazem mais moralmente que sexualmente.
Não transam para si. Não possuem um jeito próprio de fazer sexo. Não deixam toda a espontaneidade própria do ato de transar vir à tona. Copiam suas performances de filmes de sacanagem que recebem pelo Whatsapp. Daí, vão na base do automatismo e da repetição.
Perdem muito quando deixam o de fora entremear o que são por dentro.
Não é o que copiam que enlouquecerá de tesão suas parceiras. O mesmo do mesmo elas encontram por aí em qualquer lugar.
Sexo é de cada um. Todo dito macho precisa descobrir o seu. E quando o outro se encantar com seu jeito próprio de transar, aí ninguém o segurará de tanta felicidade!
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