Olho meu corpo. Consigo me descrever. Gosto de umas coisas e de outras, nem tanto.
Mas, não só vejo meu corpo. Meu corpo – também – me vê. Mais que isso, meu corpo fala comigo. Meu corpo me mostra e me diz o que não quero ver e ouvir em mim.
É por isso que prefiro mais olhar que ser olhado pelo meu corpo.
Mais pavor tenho ainda quando meu corpo me mostra o que está escrito em mim. Isso que não suporto em mim, está registrado em meu corpo.
Só gosto de ver, ouvir e ler o que não me angustia em meu corpo. O que faço com isso que meu corpo me traz e que me apavora? Devolvo para ele na forma de doenças, pânico, manias e depressões.
A verdade não é o que digo para o meu corpo. A verdade é o que meu corpo me diz.
Seria ótimo se fôssemos só o que gostamos em nossos corpos. Seria ótimo se nossos corpos só nos dissessem o que gostaríamos. Mas, não é!
Nenhum psiquiatra, padre ou pastor cala nosso corpo. É melhor ouví-lo. Caso contrário …
Evaristo Magalhães – Psicanalista
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