O psiquismo é movido por afetos. A mente divide-se em consciente e inconsciente. O inconsciente é o que nos perturba.
O histérico não sabe o que fazer com seu inconsciente: por isso quer chamar a atenção para si. De nada adianta explicar ou punir seus pittis. Dificilmente o histérico se dá conta das cena ridícula que representa.
É função da psicanálise trazer o inconsciente para o consciente. É através do ouvido do analista que o histérico vai se escutando e se dando conta de suas intenções inconscientes e de suas encenações. Aos poucos vai tomando ciência de si.
Mesmo nos quadros graves de histeria algum traço de consciência permanece intacto. Este pequeno lampejo de consciência é o fio da meada que o analista irá puxar no histérico.
Todo neurótico meio que faz de conta que não sabe de sua neurose. Este é o ponto central de sua análise. É o único meio de responsabilizá-lo por seus atos.
Na clínica, todo sofrimento é realização de desejo. A dor é protetora da angústia. É óbvio que ninguém jamais admitiria gostar de sofrer. É sempre mais fácil vitimizar-se.
Na clínica, não há vítimas. Não existe análise de terceiros: é pura singularidade. É o encontro com o outro de nós mesmos. Espaço oposto ao da covardia. Lugar para o máximo de coragem e de honestidade para consigo.
Autor: Evaristo Magalhães – Psicanalista
Vejo diariamente muitas pessoas desequilibradas MUITAS, acho que um pouco de desequilíbrio faz até parte da maioria eu sou um deles rsss, mas brincadeiras a parte eu mesmo já tomei consciência de meus flagelos vejo que as pessoas precisam de Deus em suas vidas para preencher seus vazios existenciais e curar seus tramas, agora se isso não resolver analista urgente por favor.